Realismo
Machado de Assis
Ø Romancista:
Duas fases:
1ª) Identificada com o Romantismo
a) Conformismo com os preconceitos e falsos valores burgueses;
b) Esquematismo psicológico (personagens estereotipados); e
c) Linguagem carregada de lugares comuns.
2ª) Identificada com o Realismo
Temas principais:
a) Adultério; b) Parasitivismo social; c) Confusão entre razão e loucura; d) Egoísmo, vaidade e interesse; e) Impossibilidade de ação com grandeza; f) Hipocrisia; e g) Ambigüidade feminina.
Características centrais:
a) Intromissão do narrador;
b) Análise psicológica;
c) Análise dos valores sociais; e
d) Pessimismo e Ironia.
Ø Contista:
a) Melhor de sua produção;
b) Brevidade e concisão;
c) Sem intromissão do narrador; e
d) Influência formal de Poe (Filosofia da Composição).
Ø Poeta:
a) Equilíbrio entre forma e conteúdo
b) Perfeição técnica e lingüística; e
c) Carência de emoção e vida na sua produção poética.
Ø Outras Atividades: Dramaturgo, Cronista e Crítico Literário.
Ø Questão do período: Não é realista de escola:
a) Fusão subjetividade com objetividade;
b) Presença constante do narrador;
c) A realidade é boa para ser revelada.
Naturalismo:
Ø Determinismo do meio;
Ø Determinismo do instinto;
Ø Determinismo da hereditariedade;
Ø Personagens patológicos; e
Ø Crítica social explícita.
Aluísio Azevedo: Principal escritor naturalista brasileiro.
O mulato:
a) Critica ao racismo, ao clero e a estreiteza do mundo provinciano; e
b) Recorrência ao melodramático (folhetinesco)
Casa de Pensão:
a) Redução do espaço melodramático; e
b) Explicação pseudocientificista para os comportamentos como heranças sangüíneas.
O cortiço:
a) Desenvolvimento do Rio de Janeiro – Aumento da população e aglomeração em núcleos habitacionais
b) Ambientação: sujeira, podridão e promiscuidade;
c) Determinismo do meio – O cortiço determina a vida de seus moradores; e
d) O cortiço, por isso, é a personagem principal do romance.
Parnasianismo
Ø Reação ao sentimentalismo romântico;
Ø Difere-se do Realismo por causa de sua visão de mundo;
Ø Ligado a Belle époque;
Ø Preceito latino de gratuidade da arte;
Ø Culto da forma:
a) Metrificação rigorosa;
b) Rimas ricas;
c) Preferência pelo soneto e poemas de forma fixa;
d) Objetividade e impassibilidade; e
e) Descritivismo.
Ø Temática greco-romana.
No Brasil:
Ø Desligamento da realidade brasileira;
Ø Adoção de valores europeus (sonham com as luzes de Paris) (belle époque caipira);
Ø Imitação dos cacoetes e modismos da burguesia internacional (belle époque caipira);
Ø Nacionalismo ingênuo de Olavo Bilac – Alienação ufanista que fecha os olhos a verdadeira realidade sofrida dos menos privilegiados;
Ø Impôs-se sobre a elite burguesa leitora que ignora movimentos como o Simbolismo;
Ø Tríade Parnasiana:
a) Olavo Bilac;
b) Raimundo Correia; e
c) Alberto de Oliveira.
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